Nestas férias lectivas de verão deu para me dedicar, pela
primeira vez, a assistir anime japonesa.
Comecei por Michiko to
Hatchin, recomendado por quem, como eu, gosta do Brasil e das batidas
brasileiras. Mais feminina, ou não fossem as duas personagens
principais uma mulher e sua filha, esta série lida, todavia, com um
enredo cheio de maviosos e crime de rua. Mas com um cenário tropical, a lembrar efectivamente os morros e praias do
Rio. Com o Japão acho que só tem mesmo a ver com a língua.
Depois assisti ainda ao Golden
Boy, cerca de 6 episódios de comédia ligeira com o personagem que vai seguindo viagem e
trabalhando no que aparece. Boa disposição, mas nada mais além.
Do que gostei mesmo e fiquei viciada, a ponto de só parar quando cheguei ao 37 e último episódio, foi do Death Note. Baseado num manga, conta a história de um aluno brilhante, Raito Yagami, que descobre um caderno onde bastará escrever o nome de alguém a quem se conhece o rosto para que esse alguém morra. Dá até para escrever as condições da sua morte. Ai o rapaz torna-se no mais do que perseguido Kira. O interessante nesta história é como um propósito que à partida talvez pudesse ser bom - o de limpar a sociedade dos criminosos - vai redundar num poder abissal, em que os homens passam a fazer de Deus e decidir quem deve ou não viver. Noções de bem e mal, misturadas com a vontade de fazer justiça pelas próprias mãos, o saber o que é a própria justiça, um anime que vai muito dentro das questões deontológicas e psicológicas.
Do que gostei mesmo e fiquei viciada, a ponto de só parar quando cheguei ao 37 e último episódio, foi do Death Note. Baseado num manga, conta a história de um aluno brilhante, Raito Yagami, que descobre um caderno onde bastará escrever o nome de alguém a quem se conhece o rosto para que esse alguém morra. Dá até para escrever as condições da sua morte. Ai o rapaz torna-se no mais do que perseguido Kira. O interessante nesta história é como um propósito que à partida talvez pudesse ser bom - o de limpar a sociedade dos criminosos - vai redundar num poder abissal, em que os homens passam a fazer de Deus e decidir quem deve ou não viver. Noções de bem e mal, misturadas com a vontade de fazer justiça pelas próprias mãos, o saber o que é a própria justiça, um anime que vai muito dentro das questões deontológicas e psicológicas.