No semestre que agora acabou (o meu terceiro nos Estudos Asiáticos) não fui muito produtiva.
Inscrevi-me nas Filosofias da Ásia, aturei o Paulo “PAN” Borges naquele tom monocórdico, absolutamente controlado, sem ponta de emoção, rosto rígido, boca idem, não vá um mosquitinho passar e ele sem querer mandar-lhe uma baforada e contribuir para o seu passamento. Budismo, é disso que se trata. E um pouco de jainismo, hinduísmo e mais uns quantos ismos asiáticos. Não me dignei apresentar-me aos exames porque esta conversa não é bem dirigida pela minha leve cabeça.
Inscrevi-me em Culturas da Índia, mas aí a história foi outra. Mudaram as aulas para o sábado, para outra Faculdade, com o rei Luís Filipe Thomaz. Como já estava metida num outro curso no mesmo dia, comecei a frequentar as aulas tarde e ainda me dei ao luxo de gozar uns merecidos fins-de-semana fora. Resultado, com muita pena minha assisti apenas a metade das lições. Porque foi mesmo disso que se tratou, de autênticas e interessantíssimas lições. Ouvido por Thomaz o budismo – originário da Índia – entranha-se melhor, embora se continue a estranhar. Mas acabei por não ir também a exame desta cadeira porque neste momento estou absolutamente arrasada, preciso de olhar para leituras só para prazer e não por necessidade.
Sobrou, assim, avaliação em apenas três cadeiras: o Japonês 3, as Culturas da China e a Introdução às Literaturas Eslavas.
Quanto ao japonês, e a acrescer ao “daitai”, mais ou menos, dizer que cada vez sei mais palavrinhas, mas cada vez tenho mais dificuldade em misturá-las, tipo mandá-las todas para um caldeirão, mexê-las, adicionar-lhes as especiarias necessárias para que daí possa sair algo de útil. Mas tenho de chegar ao nível 6 custe o que custar, como agora está na moda dizer.
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