Quer a dinastia Ming (1368-1644) quer a dinastia Qing (1644-1912) têm à cabeça um imperador, seja uma figura forte, seja meramente simbólica. Ambas possuem um estado central e burocrático, cujos funcionários são recrutados através do sistema de exames (ideia de mérito). O crescimento populacional foi evidente ao longo dos dois períodos, bem como o crescimento económico, aumento do dinheiro em circulação, aumento do comércio e aumento da quantidade e da variedade de produtos transacionados.
Como diferenças entre as duas dinastias temos desde logo a mais evidente. Os Ming eram considerados chineses (han) e os Qing estrangeiros (manchus). A dimensão territorial do império chinês é, igualmente, diversa e entre uma dinastia e a outra o território duplicou, passando a abranger a Mongólia, Manchuria, Xingxiang e Taiwan. Outra diferença assenta na questão do prestígio, ou não, dos militares. Durante os Ming estes eram mal vistos, uma vez que as artes da guerra eram também mal vistas. Com os Qing, império expansionista, pelo contrário, eram altamente prestigiados.
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