Uma aproximação às questões ligadas não à geografia física, mas antes à humana, como vivem, o que condiciona a vida, porque se distribuem assim e não assado as populações na Ásia.
Gostei muito.
O trabalho escolhido, de entre aqueles temas colocados à nossa disposição pelo professor foi o mais próximo que arranjei de um pretexto para pesquisar e escrever sobre o Paquistão: a indefinição das fronteiras nos Himalaias.
Para além de Caxemira, disputada entre Paquistão e Índia, fiquei a saber que a mesma Índia e a China disputam o Aksai Chin e o Arunachal Pradesh e que a mesmíssima Índia e o Nepal disputam mais uns quantos territórios, para além das questões entre do Tibete / China e de disputas de terras entre estados dentro da própria Índia.
Interessante concluir que estas disputas se devem não só a rivalidades entre os países e a uma falta de clareza na marcação das fronteiras, quer no terreno quer em mapas, por parte dos britânicos que dominaram a região até há 60 e picos anos, mas, sobretudo, a uma disputa pelos recursos naturais: água e energia. Os rios que nascem nos Himalaias correm por vales muitíssimo férteis e quem tem água, tem agricultura, tem comida, tem vida, tem alguma coisa.
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